Será que RODRIGO MARQUES e a ATLAS QUANTUM têm ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital)?

Desafios e suspeitas: ATLAS QUANTUM, a Faria Lima, o PCC e o nó entre mercado, crime e política


Nas últimas semanas, comecei a ver várias matérias falando sobre o PCC e seus negócios dentro da nossa sociedade. Resolvi pesquisar um pouco mais sobre a facção, e alguns questionamentos me vieram à mente. Lembrei do ano de 2006, quando cheguei a São Paulo e, poucos dias depois, presenciei a paralisação da cidade pela máfia da capital.

PENSEI: Será que RODRIGO MARQUES e a ATLAS QUANTUM têm ligação com o PCC (Primeiro Comando da Capital)?

Fatos que me levaram a esse pensamento:

  • Pedido de falência da Atlas Quantum, sobre o qual quase ninguém ficou sabendo.

  • Ministério Público, cadê você?

  • Incompetência ou negligência do administrador judicial, da Polícia Federal, da Justiça Federal ou até mesmo do STF na resolução deste caso?

O que acontece com o enigmático caso da Atlas Quantum, promovido pelo fundador e CEO Rodrigo Marques dos Santos?
Haveria ligação com o PCC? Com políticos?

Qual é a força oculta que protege o golpista que roubou mais de 50 mil pessoas e que, até hoje, não teve seu caso solucionado? A mídia nunca deu o devido destaque a essa fraude.

Este tema renderia um excelente documentário investigativo para a Netflix ou para algum jornalista corajoso.

Fica aqui a pergunta: será ele o chefão do PCC?

Segue meu artigo com mais "detalhes".

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A trajetória da ATLAS QUANTUM — empresa que prometia ganhos automáticos com um “robô” de arbitragem em BITCOIN e que deixou um rastro de investidores lesados — é, em si, um caso-síntese das fragilidades do combate a crimes financeiros sofisticados no Brasil. Reportagens e decisões administrativas (inclusive da CVM) documentam que a Atlas foi alvo de autuações, bloqueios de ativos e processos que demonstram a gravidade das suspeitas sobre seu funcionamento. (CNN Brasil)

Esse episódio individual ganha contornos sistêmicos quando é sobreposto a descobertas recentes de operações que apontam para a inserção de organizações criminosas nas camadas formais da economia. Investigações como a operação conhecida como Carbono Oculto apontaram que fundos, fintechs e empresas formalmente instaladas na avenida Faria Lima — o principal polo financeiro de São Paulo — teriam sido usados para ocultação de patrimônio, sonegação e lavagem de dinheiro vinculados a um esquema bilionário no setor de combustíveis com participação do PCC. Entre as instituições citadas nas apurações estão gestoras e administradoras conhecidas do mercado (por exemplo: Reag Investimentos, Trustee DTVM e fundos ligados a administradoras que renunciaram a gestões após as ações). Matérias do CNN/Reuters/Estadão e do Metrópoles descrevem essa movimentação e listam alvos e mecanismos detectados pela PF, Receita e MPSP. (CNN Brasil)

Mecanismos investigados: caixa-preta, fundos e “lojas de fachada”

As reportagens conjuntas que cobriram as operações expuseram um padrão recorrente: fundos fechados com poucos cotistas ou com cotistas que são outros fundos (o que cria camadas), administradoras que renunciam à gestão quando questionadas, fintechs “paralelas” que movimentam volumes gigantescos sem a mesma transparência do sistema bancário tradicional, e redes de pontos comerciais (padarias, conveniências) usados como fachada societária. O Metrópoles descreveu a expressão “fundos caixa-preta” para fundos com pouca transparência e patrimônio considerável — próximo a dezenas de bilhões de reais em algumas apurações — e documentou exemplos e nomes de administradoras que aparecem nas investigações. (Metrópoles)

A mesma apuração mostrou que estabelecimentos aparentemente inofensivos — padarias com nomes repetidos (por exemplo, entidades com a marca “Salamanca” entre outras) — foram citados nos inquéritos como parte da engenharia para ocultar beneficiários finais e para criar camadas de laranja/testa-de-ferro. Esse detalhe, que parece pitoresco, é revelador: a economia formal oferece instrumentos jurídicos e societários que, sem diligência e regras mais rígidas, podem ser aproveitados por redes criminosas para dar aparência de legalidade a recursos ilícitos. (Metrópoles)

O papel da CPI das Pirâmides/Criptomoedas — investigação extensa, efeitos práticos limitados?

Em 2023 a Câmara instalou a chamada CPI das Pirâmides Financeiras (apelidada de “CPI das criptos” por parte da mídia). O colegiado produziu um relatório volumoso (mais de 500 páginas), sugeriu indiciamentos (cerca de 45 pedidos de indiciamento) e encaminhou recomendações ao Ministério da Justiça e ao Ministério Público, além de propor projetos de lei para endurecer regras sobre plataformas de criptoativos e esquemas fraudulentos. (Portal da Câmara dos Deputados)

Entretanto, na prática a sensação entre vítimas e operadores jurídicos é de que o relatório da CPI — embora relevante do ponto de vista político e informativo — teve eficácia limitada em gerar punições e ressarcimentos rápidos. Advogados de vítimas e reportagens especializadas apontam a morosidade dos trâmites administrativos e judiciais (exaustão de prazos na CVM, demora em transformar pedidos de indiciamento em ações penais efetivas, execução de bloqueios e recuperação de ativos), de modo que muitos lesados ainda aguardam respostas concretas. Em síntese: a CPI apontou instrumentos e nomes, mas a transição de relatório parlamentar para condenações/restituições efetivas depende da atuação e velocidade do MP, PF e do aparelho judicial — que, nas práticas observadas, tem sido lenta. (Portal da Câmara dos Deputados)

Doações, alegações de influência política e o depoimento explosivo

Nas sessões da CPI e em depoimentos públicos, surgiram acusações de que integrantes ou operadores de empresas envolvidas nas fraudes teriam feito repasses financeiros para campanhas eleitorais e mantido contatos com políticos. Um depoente ouvido pela CPI (Matheus Müller) afirmou ter documentos e prints indicando doações e repasses ligados à Atlas — entre eles referências a R$ 600 mil supostamente direcionados à campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro (alegações que foram noticiadas por vários veículos e que constam nos registros das audiências). Tais alegações, até o momento, permaneceram como denúncias a serem apuradas judicialmente. (Portal da Câmara dos Deputados)

É importante sublinhar a distinção entre denúncia (reportada e documentada em depoimentos públicos) e condenação: jornalistas e CPIs relataram as acusações e pediram que autoridades investigassem a origem e o destino dos recursos; porém o julgamento e eventual responsabilização criminal cabem ao Ministério Público e ao Judiciário. A exigência de quebra de sigilo bancário e apurações complementares foi tema de requerimentos dentro da CPI. (Portal da Câmara dos Deputados)

Pontos centrais de fragilidade institucional

A partir das matérias, relatórios e depoimentos, emergem lacunas concretas que explicam por que casos como Atlas e a infiltração do PCC em redes econômicas formam um problema tão difícil:

  1. Transparência limitada nos produtos financeiros: fundos fechados e estruturas societárias em camadas dificultam identificar beneficiários finais — pauta explicitada nas reportagens sobre “fundos caixa-preta” da Faria Lima. (Metrópoles)

  2. Defasagem regulatória frente a criptoativos: regulação ainda corre atrás da inovação; plataformas e produtos que atuam na fronteira regulatória geram zonas cinzentas exploradas por fraudadores. A CPI identificou essas vulnerabilidades. (Portal da Câmara dos Deputados)

  3. Morosidade processual e duplicidade de competências: decisões e sanções administrativas (CVM, por exemplo) demoram a se traduzir em responsabilizações penais e em recuperação de ativos; vítimas reclamam da lentidão. (Portal do Bitcoin)

  4. Rede de fachada e intermediação política: denúncias de doações e de relações de operadores do mercado com agentes públicos exigem investigação detalhada — algo que a CPI mapeou, mas cuja consequência efetiva depende de ações do MP e da PF. (Portal da Câmara dos Deputados)

A dimensão política — interesses, blindagens e personagens públicos

A investigação parlamentar e a cobertura jornalística mostraram duas consequências políticas importantes: (a) pequenas e grandes figuras públicas podem aparecer em narrativas ou planilhas como destinatárias ou interlocutoras — o que eleva o potencial de captura política; (b) a existência de doações via intermediários e a fragmentação das cadeias de pagamento dificultam diretamente a rastreabilidade e a demonstração de culpa direta. Reportagens sobre doações supostamente intermediadas por advogados ou por funcionários da Atlas foram apresentadas em audiências da CPI, e a imprensa registrou pedidos formais para quebrar sigilos e ouvir envolvidos. Essas matérias e documentos estão disponíveis nos autos e nas atas das sessões. (Portal da Câmara dos Deputados)

Há ainda episódios laterais que alimentam suspeitas sobre redes de proteção: por exemplo, relatos de que pessoas ligadas à segurança de protagonistas do caso apareceram em fotografias ou eventos junto a deputados ou figuras públicas (casos relatados pela imprensa especializada). Tais conexões jornalísticas não substituem provas penais, mas reforçam a necessidade de investigação aprofundada e de acompanhamento público. (BeInCrypto)

A Faria Lima como cenário — empresas citadas e medidas imediatas

Jornais de grande circulação e veículos especializados listaram, durante a operação Carbono Oculto e coberturas subsequentes, várias gestoras e administradoras com papéis centrais nas apurações: Reag Investimentos, Trustee DTVM, Banco Genial, Altinvest, FIDD e Planner são mencionadas em reportagens que descrevem busca e apreensão, renúncia de gestão de fundos e perguntas sobre beneficiários finais. Reportagens da CNN, Reuters, Estadão, Infomoney e Metrópoles detalham listas de fundos e alvos. (CNN Brasil)

Esses levantamentos jornalísticos apontam medidas que poderiam ser implementadas de curto e médio prazo: exigir cadastro rígido dos cotistas (com CPF/CNPJ), limitar camadas de “fundos que detêm fundos” sem transparência, acelerar o compartilhamento de informações entre CVM/BC/Receita/COAF e criar mecanismos urgentes de bloqueio de ativos quando houver indícios razoáveis de emprego em lavagem. Muitas propostas já constaram nas recomendações da CPI; falta, sobretudo, a execução eficaz e célere. (Metrópoles)

Síntese crítica — por que a matéria pública é essencial

A confluência de três fatores — (1) estruturas financeiras opacas disponíveis no mercado, (2) inércia e lentidão na resposta regulatória e judicial, e (3) canais via intermediários que conectam operadores econômicos a atores políticos — cria um ambiente em que fraudes de grande escala prosperam e demoram a ser desmanteladas. A cobertura jornalística (Câmara/CPI, Metrópoles, CNN, Reuters, Infomoney, Portal do Bitcoin, entre outros) acumulou indícios, documentos e nomes que não podem ser ignorados; contudo, a conversão desses elementos em responsabilização e ressarcimento tem sido mais lenta do que a gravidade das perdas exige. (Portal da Câmara dos Deputados)

Propostas de intervenção (sintéticas)

  1. Tornar obrigatório o registro do beneficiário final (UBO) em todos os fundos fechados; transparência mínima por lei. (Metrópoles)

  2. Criar força-tarefa permanente (CVM / PF / Receita / MP) com prazos perentórios para investigação e bloqueio preventivo de ativos. (Serviços e Informações do Brasil)

  3. Aperfeiçoar regulação sobre criptoativos para reduzir áreas cinzentas (obrigatoriedade de compliance e limites para produtos com características de “rentabilidade garantida”). (Portal da Câmara dos Deputados)

  4. Fortalecer proteção às vítimas (procedimentos administrativos mais céleres para restituição provisória de valores bloqueados). (BeInCrypto)


Conclusão e pergunta final (instigante)

A vasta documentação jornalística e parlamentar mostra, simultaneamente, um mapa de indícios e um vácuo de respostas rápidas: indícios de doações e relações que merecem apuração (apresentados em depoimentos na CPI), denúncias sobre mecanismos financeiros de opacidade utilizados por operadores no Estado financeiro (os “fundos caixa-preta” da Faria Lima) e operações policiais recentes que apontam a infiltração do PCC em setores formais — inclusive com empresas e fundos que transitam pela mesma avenida que simboliza o mercado financeiro do país. (Portal da Câmara dos Deputados)

Fica, portanto, o questionamento perturbador — e que não pode ser respondido por mera especulação: diante do padrão de relatos, do uso de estruturas formais para ocultar recursos e das acusações de repasses políticos registradas em depoimentos, será RODRIGO MARQUES apenas o articulador de um golpe financeiro que explorou a desregulação e a boa-fé de investidores — ou há, nas camadas que as reportagens apontam, elos práticos entre operadores como ele, redes de lavagem que tocaram parte do mercado da Faria Lima e atores políticos que, direta ou indiretamente, teriam contribuído para sua blindagem? A resposta exige: (a) investigação criminal aprofundada, (b) abertura completa dos “fundos caixa-preta” à fiscalização e (c) cobrança jornalística contínua — porque, sem isso, a narrativa pública continuará incompleta e a sensação de impunidade, persistente. (Metrópoles)

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