Procurado: RODRIGO MARQUES fundador do Golpe ATLAS QUANTUM - Wanted - Buscado -
A Atlas Quantum foi uma empresa brasileira fundada em 2016 por Rodrigo Marques dos Santos e Fabrício Spiazzi Sanfelice, que oferecia uma plataforma de investimentos automatizados em criptomoedas, com um robô de arbitragem de Bitcoin. A empresa prometia lucros por meio de um algoritmo de arbitragem que operava em diversas corretoras internacionais, atraindo milhares de investidores com a perspectiva de retornos elevados e consistentes.
Com o apelo de altos rendimentos e uma estratégia de marketing agressiva (sendo, até o momento, a única empresa de criptoativos a anunciar uma publicidade na emissora Globo), a empresa rapidamente atraiu milhares de investidores, muitos dos quais depositaram suas economias na esperança de obter lucros significativos.
Além dos fundadores Rodrigo Marques dos Santos e Fabrício Spiazzi Sanfelice Cutis, a Atlas Quantum contou com diversos diretores em sua estrutura organizacional:
- Marcelo Melo: Diretor Executivo de Marketing / Diretor Executivo de Crescimento.
- Emília Campos: Diretora Executiva de Compliance / Diretora Executiva de Riscos e Controle.
- Bruno Peroni: Diretor de Vendas.
- Rodolfo Marun: Diretor de Tecnologia.
- Sergio Ricupero: Diretor de Segurança da Informação.
- Marcio Sanches Rodrigues: Responsável pelo setor comercial.
Sob a liderança de Rodrigo Marques, a Atlas Quantum expandiu suas operações e conquistou espaço na mídia, participando de eventos e colaborando com influenciadores digitais. A empresa realizou campanhas publicitárias com atores como Cauã Reymond, Tatá Werneck, Marcelo Tas e até uma criança de 9 anos na época.
Em 2018, Cauã Reymond e Tatá Werneck participaram de um programa ao vivo chamado "Desafio Investidores", promovido pela empresa. Nesse evento, eles interagiram em um jogo de perguntas e respostas sobre criptomoedas e chegaram a "distribuir" R$ 1,5 milhão em Bitcoin para os espectadores.
Rodrigo Marques dos Santos, além de cofundador, atuava como CEO da Atlas Quantum. Com formação em tecnologia da informação e experiência no mercado financeiro tradicional, idealizou a empresa com o objetivo de democratizar o acesso a oportunidades de investimento em criptomoedas. Fabrício Spiazzi Sanfelice, cofundador, também desempenhou um papel significativo na estruturação e crescimento inicial da empresa.
No entanto, a trajetória de sucesso da Atlas Quantum foi interrompida por uma série de controvérsias e acusações de fraude. Em 2019, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) do Brasil determinou que a empresa cessasse a oferta de seus produtos de investimento, classificando-os como contratos de investimento coletivo não registrados. Após essa intervenção, a empresa enfrentou dificuldades para honrar os saques solicitados pelos clientes, resultando em uma série de processos judiciais e investigações.
Estima-se que cerca de 200 mil pessoas, no Brasil e em outros 50 países, tenham sido prejudicadas, com perdas que podem ultrapassar R$ 7 bilhões.
A situação se agravou com a conversão unilateral dos Bitcoins dos clientes em uma criptomoeda própria da empresa, o BTCQ, que se mostrou sem valor. Rodrigo Marques, CEO da Atlas Quantum, tornou-se alvo de inquéritos policiais e processos judiciais, sendo acusado de estelionato, lavagem de dinheiro e outros crimes.
Em maio de 2024, a CVM multou a Atlas Quantum e Rodrigo Marques em R$ 55,8 milhões por práticas fraudulentas no mercado de valores mobiliários e por embaraço à fiscalização. Após o colapso da empresa, Rodrigo Marques teria deixado o Brasil, residindo em países como México e Espanha.
A empresa chegou a ter mais de 300 colaboradores e administrava mais de 13.000 Bitcoins de seus clientes. Com o início das dificuldades, começou a dispensar funcionários e não conseguiu cumprir com as obrigações trabalhistas referentes às rescisões.
Em novembro de 2019, relatos indicaram que mais de 100 colaboradores foram dispensados sem receber as verbas rescisórias devidas. Alguns ex-funcionários relataram atrasos nos pagamentos e dificuldades para acessar benefícios como o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e o seguro-desemprego.
Devido a esses atrasos e à falta de pagamento, diversos ex-colaboradores recorreram à Justiça do Trabalho para reivindicar seus direitos. Em um dos casos, um ex-funcionário obteve uma liminar que lhe permitiu sacar o FGTS e acessar o seguro-desemprego, após comprovar a demissão sem justa causa.
Além disso, a empresa enfrentou processos trabalhistas de maior porte. A ex-diretora de riscos e controle, Emília Malgueiro, moveu uma ação judicial contra a Atlas Quantum, reivindicando aproximadamente R$ 831.737,05 por danos morais e verbas rescisórias não pagas.
Esses eventos evidenciam que a Atlas Quantum não conseguiu honrar adequadamente as rescisões contratuais de seus funcionários demitidos, resultando em múltiplos processos trabalhistas movidos por ex-colaboradores em busca de seus direitos legais.
Este caso também levanta questionamentos sobre a efetividade da legislação brasileira no combate a crimes financeiros. Será que o crime compensa no Brasil?
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